Aqui vi um maneta,
foi em um mês de maio,
num cavalo baio,
com uma baioneta.
Girei maçanetas,
usei blusas de lã,
mordi maçãs,
invejei lunetas.
Subi até tua sacada,
é a mais verde da rua,
mas não vejo a lua,
solitude ladra;
só senti,
que aqui, nesse quadro,
eu já não me enquadro
só, sem ti...
(Rhangel Ribeiro)
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