Camponeses zarpam
em jardineiras,
e nas corcovas dos cabriolés,
pelo caminho dos catolés,
cercados e paineiras.
Soldadinhos de chumbo,
liberdade em gaiolas,
é estado latente e beligerante.
Quebra-Nozes
na casa das máquinas.
Damas e ventarolas...
Fila indiana, cortejo elegante.
De carona, em jumentos
vão estudantes, crianças, mulheres,
com seus risos e cataventos,
abrir a cova dos malmequeres.
Na estrada das quimeras
sumiu mais um jovem moço.
Em um túnel de escuridão tranquila,
que ainda vira,
e vira poço.
(Rhangel Ribeiro)
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