Ta tudo tão parado.
Tão quieto.
Tudo no mesmo lugar.
tudo quanto é tipo de nada.
Sem a graça dos contos de fada,
que mamãe costumava contar.
Sinceramente eu não me entendo,
essa minha personalidade peculiar.
Esse meu comportamento que é ao mesmo tempo
rebelde e exemplar.
Esse negócio de detestar o tédio e a agitação.
Essa coisa..."sem sal nem açúcar",
"nem arroz nem feijão".
Mas hoje é diferente.
É ainda mais evidente
o vazio em meu olhar.
Observando esse "tal tudo"sem nada pra atrapalhar.
Continuo aqui sozinho.
Precisando de um gole de vinho.
Brincando com o pulverizador.
Não sei se preciso de frio ou se prefiro o calor.
Só sei que não quero estar na hora
em que esse meu tédio de agora
se converter em eterna dor.
(Rhangel Ribeiro)
Cara nao sabia que voce escrevia tão bem!!
ResponderExcluirParabens meu velho comece a divulgar suas poesias vc vai longe.
Abraço de seu Primo Allan.