Camponeses zarpam
em jardineiras,
e nas corcovas dos cabriolés,
pelo caminho dos catolés,
cercados e paineiras.
Soldadinhos de chumbo,
liberdade em gaiolas,
é estado latente e beligerante.
Quebra-Nozes
na casa das máquinas.
Damas e ventarolas...
Fila indiana, cortejo elegante.
De carona, em jumentos
vão estudantes, crianças, mulheres,
com seus risos e cataventos,
abrir a cova dos malmequeres.
Na estrada das quimeras
sumiu mais um jovem moço.
Em um túnel de escuridão tranquila,
que ainda vira,
e vira poço.
(Rhangel Ribeiro)
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
RIP, RIP! ERRO!!
Estou sozinho,
porque sou errado!
Sou todo errado!
Tão errado
que até repito,
de maneira errada
a palavra 'errado'
no final dos versinhos...
'Mais pobre que uma rima pobre
é rimar uma palavra com ela mesma!'
É o que dizem...
Mas é melhor fazer isso,
que acabar usando
a palavra errada,
no momento errado.
É o que digo...
Falam também
que estou no caminho errado,
e no lugar errado!
Se 'eles' vão para um lado,
eu, rapidamente, vou para o outro.
Eu mesmo não arrisco dizer que estou certo,
também acho, que realmente,
estou no lugar errado.
Mas sei
que assim,
seguindo no rumo contrário,
corro o sério risco,
de estar cada vez mais perto
do caminho certo.
(Rhangel Ribeiro)
porque sou errado!
Sou todo errado!
Tão errado
que até repito,
de maneira errada
a palavra 'errado'
no final dos versinhos...
'Mais pobre que uma rima pobre
é rimar uma palavra com ela mesma!'
É o que dizem...
Mas é melhor fazer isso,
que acabar usando
a palavra errada,
no momento errado.
É o que digo...
Falam também
que estou no caminho errado,
e no lugar errado!
Se 'eles' vão para um lado,
eu, rapidamente, vou para o outro.
Eu mesmo não arrisco dizer que estou certo,
também acho, que realmente,
estou no lugar errado.
Mas sei
que assim,
seguindo no rumo contrário,
corro o sério risco,
de estar cada vez mais perto
do caminho certo.
(Rhangel Ribeiro)
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Para onde vão os imortais?
Vivem tua vida
sem tua presença,
apagam tuas pegadas,
e o crime re-compensa.
Mudam
de cidade,
fingem
teu sumiço.
Fogem,
são omissos.
E entre a neblina, fina...
Desaparece a lealdade.
Fecharam tua cortina,
cobriram tua carcaça,
mas a luz da eternidade,
não passa, transpassa...
(Rhangel Ribeiro)
sem tua presença,
apagam tuas pegadas,
e o crime re-compensa.
Mudam
de cidade,
fingem
teu sumiço.
Fogem,
são omissos.
E entre a neblina, fina...
Desaparece a lealdade.
Fecharam tua cortina,
cobriram tua carcaça,
mas a luz da eternidade,
não passa, transpassa...
(Rhangel Ribeiro)
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